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Perfil de saúde do brasileiro revela diferenças entre quem tem e quem não tem plano de saúde

Perfil de saúde do brasileiro revela diferenças entre quem tem e quem não tem plano de saúde

Fonte: Previva

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) lançou recentemente um estudo sobre o perfil de saúde do brasileiro, analisando alguns indicadores com o objetivo de comparar duas parcelas da população: os beneficiários de planos de saúde e os não-beneficiários.

Com base na última edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2013, o documento publicado em janeiro de 2019 revela as diferenças nos hábitos alimentares, no estilo de vida, na incidência de doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco entre esses dois públicos.

Com a publicação deste estudo, o IESS pretende nortear programas para a promoção de estilos de vida mais saudáveis nas operadoras de saúde.

Além disso, é uma forma de evitar erros em políticas de prevenção e promoção da saúde e de ajudar a reduzir a ocorrência de doenças, a mortalidade e a prevalência de fatores de risco.

Beneficiários têm hábitos mais saudáveis (mas não muito)

De maneira geral, o estudo do IESS demonstrou que as pessoas vinculadas a um plano de saúde possuem hábitos alimentares mais saudáveis e tendem a auto avaliar melhor sua saúde, em comparação com os não beneficiários.

No entanto, mais da metade da população nos dois grupos analisados apresentou alta prevalência de consumo de carne ou frango com excesso de gordura, leite integral, doces e sal.

Além disso, menos da metade da população pratica atividade física de forma regular!

Essa combinação de maus hábitos alimentares e falta de exercício físico está relacionada a frequências mais altas de doenças crônicas na população, o que está de acordo com a alta proporção de pessoas com sobrepeso e obesidade, por exemplo.

Maioria dos beneficiários é mulher e mora no Sudeste

Segundo os dados da Pesquisa Nacional de Saúde, cerca de 56 milhões de brasileiros (27,9% da população) tinham um plano de saúde em 2013.

A maior proporção os beneficiários era do sexo feminino (53,5%), na faixa etária de 20 a 59 anos (60,1%), brancos (62,3%), casados (41,6%) e com curso superior incompleto (32,2%). Na data da pesquisa, a região Sudeste concentrava 55,7% dos usuários de planos de saúde no país.

Além disso, segundo dados da ANS e da Pnad Contínua Trimestral, sabe-se que em dezembro de 2013, 66% dos beneficiários médico-hospitalares estavam vinculados a planos coletivos empresariais (planos fornecidos pelas empresas para seus empregados).
Hábitos alimentares ainda deixam a desejar

No que se refere aos hábitos alimentares, o estudo constatou uma maior proporção de indivíduos ingerindo a quantidade diária recomendada de frutas e vegetais entre os beneficiários de planos de saúde.

Como parâmetro, considerou-se a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que sugere o consumo de 400 gramas diárias de frutas e hortaliças, o equivalente a, aproximadamente, cinco porções desses alimentos por dia.

Os usuários da saúde suplementar também afirmaram ter o hábito de comer carne ou frango com excesso de gordura em menor quantidade do que as pessoas sem plano de saúde.

Por outro lado, a proporção de beneficiários que consumiram doces de forma inadequada e declararam substituir refeições por sanduíches, salgados ou pizzas cinco ou mais vezes por semana é maior na comparação com os não-beneficiários.Diante desse quadro, investir em ações de reeducação alimentar deve ser uma prioridade cada vez mais importante para as operadoras de saúde.

Usuários de planos de saúde se exercitam mais

Quando se analisou o nível de atividade física entre os dois grupos nos últimos três meses, o percentual de pessoas que disseram praticar exercícios no tempo livre foi maior entre os beneficiários (30,9%) em relação aos não beneficiários (18,9%).

No extremo oposto, constatou-se que cerca de oito em cada dez pessoas sem planos de saúde não praticam atividades físicas com a frequência recomendada pela OMS. Entre os beneficiários de planos de saúde esse índice foi bem menor (69,2%), mas ainda é preocupante.

Verificou-se a prática de exercícios físicos como lazer (ou seja, não relacionada ao trabalho), observando a recomendação de 150 minutos semanais de atividade física leve ou moderada ou pelo menos 75 minutos de atividade física de intensidade vigorosa.

O estudo também avaliou a média de tempo que o brasileiro gasta diariamente diante da televisão, considerando como limite “saudável” um máximo de 3 horas diárias diante da telinha. O percentual de pessoas que afirmaram ultrapassar esse limite foi maior entre os não usuários (29,9%) do que entre os usuários de plano de saúde (26,8%).
Prevalência de fatores de risco para DCNT

De acordo com a análise do IESS, a prevalência de fumantes na população brasileira em 2013 era maior entre os não-beneficiários (16,8%) do que entre os beneficiários de planos de saúde (10,0%).

Ao avaliar o consumo mensal de bebida alcoólica, 75,4% dos que não possuem plano de saúde e 69,0% dos que possuem, responderam que não bebem ou bebem menos de uma vez por mês. Na análise oposta, verifica-se que a prevalência dos que consomem bebida alcoólica uma vez ou mais por mês é maior entre os beneficiários de planos de saúde (31,0%) e menor entre não beneficiários (24,6%).

A proporção de pessoas com colesterol alto foi um pouco maior entre os beneficiários de planos de saúde (15,5%) na comparação com os não beneficiários (11,3%). Na prevalência de hipertensão arterial e diabetes não houve diferenças significativas.

Mais de metade da população, tanto de beneficiários (56,4%) quanto de não beneficiários (52,4%), foi classificada com excesso de peso ou obesidade. A prevalência maior de sobrepeso foi registrada entre usuários de planos de saúde. Quanto aos índices de obesidade, não houve diferença significativa.
Percepção do estado de saúde

Segundo os organizadores do estudo, observou-se uma diferença significativa ao analisar a percepção do estado de saúde segundo a posse ou não de um plano de saúde.

Isso fica claro quando se nota que a percepção do próprio estado de saúde como muito boa e boa é proporcionalmente maior entre os beneficiários (77,7%) em comparação com os não beneficiários (61,1%).

Entre as pessoas com plano de saúde, 19,8% avaliou sua saúde como muito boa, 57,9% como boa, 19,3% como regular, 2,3% como ruim e 0,7% como muito ruim.

Já entre as pessoas que não possuem plano de saúde, 10,5% avaliou sua saúde como muito boa, 50,6% como boa, 31,9% como regular, 5,7% como ruim e 1,4% como muito ruim.

Exercício supera genética no combate à gordura após a menopausa

Exercício supera genética no combate à gordura após a menopausa

Atividade física também beneficia equilíbrio, massa muscular e a proteção dos ossos

Segundo uma matéria do Bem Estar, desde que a obesidade se tornou uma epidemia global – estima-se que, por volta de 2045, 22% das pessoas serão obesas – os pesquisadores têm se debruçado com mais afinco a estudar todos os tipos de fatores de risco, inclusive para o ganho de peso feminino depois da menopausa. Embora boa parte das mulheres ponha a culpa do aumento da circunferência da cintura na hereditariedade, estudo divulgado este mês pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS, em inglês) mostra que o exercício pode vencer predisposições genéticas.

Pesquisas anteriores sugeriam que a influência da genética no índice de massa corporal aumentava entre a infância e o início da vida adulta. Entretanto, havia pouca informação disponível sobre seu efeito em fases mais maduras da vida. A resposta veio no artigo “Physical activity modifies genetic susceptibility to obesity in postmenopausal women”, que analisou dados de 8.200 mulheres: os pesquisadores constataram que a atividade física reduzia a influência da predisposição genética para a obesidade – e seu efeito era ainda mais significativo no grupo mais velho, composto de mulheres acima de 70 anos.

Manter hábitos alimentares mais saudáveis é sempre um desafio, por isso é fundamental se fazer uma pergunta: estou realmente com fome? Se a disposição para comer legumes e vegetais está saciada, então não há dúvidas de que não há nenhuma necessidade de encarar uma sobremesa. Visão e olfato são sentidos que podem disparar o gatilho do apetite – assim como estados de espírito “gulosos” – mas isso não significa que tenhamos fome. Estar consciente é o primeiro passo para conseguir se controlar.

Para JoAnn Pinkerton, diretora-executiva da instituição responsável pelo levantamento e que se define como “uma apaixonada pelo campo da saúde feminina”, a pesquisa será uma importante ferramenta para garantir longevidade com qualidade: “nós nascemos com nossos genes, mas as mulheres que praticarem exercícios terão enormes benefícios em equilíbrio, massa muscular e na proteção dos ossos, sem falar nos aspectos positivos que envolvem humor, concentração e cognição”.

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