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O professor Érisson Ramalho responde ao que a maioria das pessoas nos dias atuais alegam não terem tempo para fazer uma atividade física

P: Não tenho muito tempo para fazer exercícios, mas quero perder uns quilinhos e entrar em forma. O que posso fazer?

R: Primeiramente não acredito que alguém não consiga achar um tempinho para se exercitar.Ainda sonho com o dia que um aluno vai chegar e reformular essa pergunta ” Érisson, estou com tempo livre ultimamente, quero me dedicar em ir a academia todos os dias. O que eu deveria fazer enquanto estou lá?”.
Mas é sempre o oposto: a maioria das pessoas tem uma vida superocupada e corrida, e todos acham que não têm tempo para fazer nada novo. Só que na realidade isso não e verdade por mais que muita gente goste de pensar que é ocupada demais o que falta mesmo é um planejamento do seu tempo e ação.
Muitas pessoas que tiveram sucesso na transformação do seu corpo têm somente 24 horas assim como você e eu, e acreditem também trabalham para sustentar sua família, levam uma vida social, têm família e muitas outras atividades para realizar.Mas o diferencial é que planejaram o dia e acharam um jeito de se exercitar de 30-45 minutos, decidiram assistir menos à TV,ficam menos tempo em redes sociais, acordam 1 hora mais cedo. se ainda assim disser que não tem uma academia perto da sua casa,ou um lugar público adequado e com segurança, poupe um pouco mais e compre uma esteira e alguns materiais alternativos, mas antes faça uma consulta com um profissional de educação física assim como vai numa consulta médica quando está doente, pois não existe uma receitinha de bolo onde eu faço o mesmo que meu amigo.
É possível realizar um excelente programa de treinamento com duração de 30-45 minutos, e claro juntamente com uma reeducação alimentar pois a alimentação corresponde em até 70% do resultado final.
“SE É RUIM ACHAR UM TEMPO PARA SUA SAÚDE, EXPERIMENTE ACHAR UM TEMPO PARA EXAMES E MEDICAÇÃO”.

Atividade física na gestação

O primeiro trimestre da gravidez gera diversas alterações fisiológicas que acontecem para adaptar o organismo para abrigar o bebê. E esse conjunto de mudanças podem gerar desconfortos, como cansaço, sono, sem contar os enjoos e vômitos que podem acontecer também. Então, a maioria das mulheres que praticam atividades extenuantes antes de engravidar, quando engravidam sentem naturalmente necessidade de diminuir o ritmo portanto se torna uma fase de maior atenção.

O sedentarismo e ganho de peso gestacional excessivo são os principais fatores que contribuem para a epidemia de obesidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Um dos benefícios do exercício durante a gravidez é que ele pode manter ou melhorar a aptidão e pode ajudar a prevenir o ganho de peso gestacional excessivo, além de reduzir o risco de desenvolver quadros perigosos para a mãe e o bebê, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, e, também, pode ajudar a prevenir ou reduzir os sintomas de dor lombar, ajudando a gerenciar a ansiedade e o estresse, muito comuns nessa fase.

Em 2009, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) reafirmou suas diretrizes de 2002 para o exercício durante a gravidez e o período pós-parto. O ACOG recomenda que, na ausência de qualquer complicação médica detectada nas avaliações feitas nesse período – em que é necessário ter um bom acompanhamento pré-natal e seguir acompanhamento com o obstetra – o exercício de gestantes pode e deve ser feito em um nível moderado de aproximadamente 30 minutos por dia, sob supervisão profissional adequada.

Royal College de Obstetras e Ginecologistas (RCOG), do Reino Unido também sugere que todas as mulheres grávidas participem de exercício aeróbico e de condicionamento moderado como parte de um estilo de vida saudável durante a gravidez. O ideal é que uma mulher sedentária comece fazendo 15 minutos de exercício três vezes por semana e depois aumente para 30 minutos. Já as mulheres fisicamente ativas podem e devem manter um bom nível de condicionamento físico durante a gestação, sem ultrapassar limites de peso e sem atingir níveis competitivos.

Para as mulheres grávidas que não querem ficar sem exercícios, a natação ou outras atividades na água podem se tornar um grande aliado. Isso porque na água o inchaço se reduz, as forças em todas as articulações que suportam peso são reduzidas e o calor do corpo é facilmente dissipado na água o que dá conforto, já que grávidas sentem mais calor. Apenas a prática de mergulho em profundidade deve ser evitada nessa situação, pois o feto está em risco aumentado de doença de descompressão.

Aulas como pilates, yoga, por exemplo, são também ótimas recomendações. Mas é preciso que se faça com profissional qualificado e sob orientação médica, já que algumas posições e movimentações podem não desaconselhadas para quem está tentando engravidar ou já está grávida.

E fica óbvio falarmos que atividades com risco de queda ou trauma abdominal são completamente indesejáveis. Além também do levantamento de pesos altos e possíveis provas de resistência.