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Atividade física na gestação

O primeiro trimestre da gravidez gera diversas alterações fisiológicas que acontecem para adaptar o organismo para abrigar o bebê. E esse conjunto de mudanças podem gerar desconfortos, como cansaço, sono, sem contar os enjoos e vômitos que podem acontecer também. Então, a maioria das mulheres que praticam atividades extenuantes antes de engravidar, quando engravidam sentem naturalmente necessidade de diminuir o ritmo portanto se torna uma fase de maior atenção.

O sedentarismo e ganho de peso gestacional excessivo são os principais fatores que contribuem para a epidemia de obesidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Um dos benefícios do exercício durante a gravidez é que ele pode manter ou melhorar a aptidão e pode ajudar a prevenir o ganho de peso gestacional excessivo, além de reduzir o risco de desenvolver quadros perigosos para a mãe e o bebê, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, e, também, pode ajudar a prevenir ou reduzir os sintomas de dor lombar, ajudando a gerenciar a ansiedade e o estresse, muito comuns nessa fase.

Em 2009, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) reafirmou suas diretrizes de 2002 para o exercício durante a gravidez e o período pós-parto. O ACOG recomenda que, na ausência de qualquer complicação médica detectada nas avaliações feitas nesse período – em que é necessário ter um bom acompanhamento pré-natal e seguir acompanhamento com o obstetra – o exercício de gestantes pode e deve ser feito em um nível moderado de aproximadamente 30 minutos por dia, sob supervisão profissional adequada.

Royal College de Obstetras e Ginecologistas (RCOG), do Reino Unido também sugere que todas as mulheres grávidas participem de exercício aeróbico e de condicionamento moderado como parte de um estilo de vida saudável durante a gravidez. O ideal é que uma mulher sedentária comece fazendo 15 minutos de exercício três vezes por semana e depois aumente para 30 minutos. Já as mulheres fisicamente ativas podem e devem manter um bom nível de condicionamento físico durante a gestação, sem ultrapassar limites de peso e sem atingir níveis competitivos.

Para as mulheres grávidas que não querem ficar sem exercícios, a natação ou outras atividades na água podem se tornar um grande aliado. Isso porque na água o inchaço se reduz, as forças em todas as articulações que suportam peso são reduzidas e o calor do corpo é facilmente dissipado na água o que dá conforto, já que grávidas sentem mais calor. Apenas a prática de mergulho em profundidade deve ser evitada nessa situação, pois o feto está em risco aumentado de doença de descompressão.

Aulas como pilates, yoga, por exemplo, são também ótimas recomendações. Mas é preciso que se faça com profissional qualificado e sob orientação médica, já que algumas posições e movimentações podem não desaconselhadas para quem está tentando engravidar ou já está grávida.

E fica óbvio falarmos que atividades com risco de queda ou trauma abdominal são completamente indesejáveis. Além também do levantamento de pesos altos e possíveis provas de resistência.

Ovo faz bem para a visão e cérebro e pode ajudar na recuperação muscular

O ovo é um alimento presente no cardápio do brasileiro – em 2012, o país produziu 32 bilhões de ovos e cada brasileiro consome, em média, 162 ovos por ano, o que equivale a quase um ovo a cada dois dias.
Atualmente, é reconhecido como uma importante fonte de proteína e nutrientes, além de ser um alimento que pode fazer bem para a visão, cérebro e recuperação muscular.

Entre as substâncias presentes no ovo, está a colina, necessária para funções básicas do corpo, como o funcionamento das células, do fígado e o transporte dos nutrientes.
Embora a colina seja produzida pelo organismo, essa produção não é adequada para atingir a necessidade diária e, por isso, ela precisa ser consumida na dieta. Essa substância faz bem para o cérebro e pode evitar doenças degenerativas, como Alzheimer e Mal de Parkinson.
A colina está presente na gema, mas vale lembrar que há diferenças na cor da gema – segundo o o veterinário especialista em ovo José Roberto Bottura, a gema fica mais amarela dependendo da quantidade de milho que o animal come.

Rico em carotenoides, antioxidantes bons para a visão, o milho está mais presente no ovo caipira, e por isso, esse tipo de ovo pode ajudar a evitar problemas nos olhos, especialmente em pessoas mais velhas.
Na clara, há a presença da abulmina, uma das principais proteínas do corpo, responsável pelo transporte de nutrientes, controle da distribuição de líquido pelo organismo e também pela recuperação muscular. Quando a pessoa faz atividade física, o músculo sofre pequenas lesões, que são reparadas durante a noite, e a abulmina ajuda nesse processo.

Uma atenção especial deve ser dada no preparo, a salmonela é uma bactéria que pode causar infecção.
Para quem gosta de comer ovo com gema mole, é preciso tomar cuidado já que na hora do preparo, ele só atinge 65 °C e a samonela morre a 70 °C. Por isso, caso a pessoa queira comer a gema mole, ela precisa comprar um ovo de um produtor de sua confiança e aquecê-lo bastante para matar essa bactéria.

Na hora de armazená-lo, o melhor lugar é a geladeira – de acordo com o veterinário José Roberto Bottura, o ovo pode ser colocado na porta da geladeira, mas se a família abrir muito a porta, a variação da temperatura pode prejudicar a conservação dos nutrientes e, por isso, o ideal é guardar na prateleira interna. Se é frito ou mexido, há adição de gorduras, o que aumenta as calorias e pode também elevar o colesterol.

(http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/09/ovo-faz-bem-para-visao-e-cerebro-e-pode-ajudar-na-recuperacao-muscular.html)