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Cérebro cansado? O melhor remédio pode ser um pouco de exercícioExercícios Físicos aumentam o número de mitocôndrias nas células musculares e agora, no cérebro.

Que as atividades físicas são boas para o próprio físico ninguém duvida.

Mas será que movimentar-se também ajuda as funções cerebrais?

Na verdade, já se sabe que os exercícios físicos também têm uma série de efeitos mentais positivos, tais como aliviar a depressão e melhorar a memória.

O que os cientistas não sabiam até agora era o mecanismo por trás desses efeitos mentais – como é que mexer o corpo afeta o cérebro?

Mitocôndrias

Há muito tempo os cientistas sabem que as atividades físicas aumentam o número das mitocôndrias nas células musculares.

Como a mitocôndria é responsável pela geração de energia na célula – ela é chamada de usina de força – acredita-se que este aumento numérico seja o responsável muitos dos efeitos positivos dos exercícios físicos, como o aumento da força ou da resistência.

Agora, pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul (EUA) descobriram que o exercício físico regular também aumenta o número de mitocôndrias nas células do cérebro, uma possível explicação para os benefícios mentais das atividades físicas.

Resistência mental

Os experimentos sugerem que os exercícios físicos aumentam o número de mitocôndrias do cérebro de forma muito parecida com o que ocorre com as mitocôndrias nos músculos.

Isto tornaria o cérebro mais resistente à fadiga, com um efeito mental direto e um efeito indireto também sobre o próprio desempenho físico.

Os pesquisadores também sugerem que este aumento no número de mitocôndrias do cérebro pode ter implicações clínicas para transtornos mentais, o que tornaria os exercícios físicos um tratamento potencial para transtornos psiquiátricos, doenças genéticas e doenças neurodegenerativas.

Ou para aliviar as tensões do dia-a-dia, produzindo um efeito de aumento de resistência também mental.

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Conheça os exercícios mais indicados para amenizar a artrite. Dores nas articulações tornam o treino muito menos prazeroso e muitas vezes impraticável.

Para quem pratica exercícios, as dores nas articulações podem tornar o treino muito menos prazeroso e muitas vezes impraticável. Por isso, pessoas que sofrem com artrite deixam uma rotina saudável de atividades físicas por não suportar o incômodo. “Acontece que a artrite pode favorecer o aparecimento de outros problemas. Como as articulações ficam mais doloridas, os indivíduos ficam mais propensos ao sedentarismo, que pode causar obesidade, problemas cardíacos e ortopédicos”, explica o fisiologista do esporte Raul Santo de Oliveira, da Unifesp.

Exercícios isométricos

Quando os exercícios tradicionais se tornam muito difíceis de serem feitos, os exercícios isométricos são uma maneira alternativa de fortalecer os músculos e proteger as juntas corporais. Esse tipo de exercício consiste em forçar os músculos sem provocar um movimento ou mudança de ângulo nas articulações mais afetadas pela artrite reumatoide. “Eles podem ser feitos com várias intensidades, que é estabelecida de acordo com as limitações e necessidades de cada pessoa”, explica o fisiologista Raul Santo.

Um exercício bastante simples, que pode ser feito em casa, se encaixa nessa categoria. “Como a artrite na mão e nos dedos é bastante comum em mulheres, fortalecer os músculos dessa área previne contra dores e até a perda gradual dos movimentos dos dedos. Amarrar os dedos das mãos com um elástico de escritório comum, e fazer força para tentar forçá-lo para fora, trabalha os músculos das mãos e protege as articulações”, diz Evaldo Bósio.

Exercícios de baixo impacto

Nesse grupo de atividades físicas estão a caminhada, a dança, subir escadas e pilates. Essa turma de exercícios controla a pressão sanguínea, o colesterol, fortalece o sistema cardiovascular e ainda queimam calorias. Tais benefícios são importantes porque pessoas com artrite reumatoide estão mais propensas a desenvolver doenças cardíacas. Além disso, são exercícios que ajudam a retardar a perda de massa óssea causada pela artrite, diminuindo as chances de osteoporose no futuro.

Tai Chi

Essa técnica oriental pode ajudar os pacientes com artrite a aumentar o alcance de seus movimentos, ficar com mais flexibilidade, tonificar mais os músculos, principalmente das pernas, e proporcionar um melhor equilíbrio corporal. Além disso, ao focar na respiração e na concentração, o Tai Chi ajuda a relaxar e esquecer as dores causadas pela doença.

Saiba dosar o treino

Para todos os esportistas, fica a dica: não adianta exigir mais do que o seu corpo é capaz de suportar. Para quem sofre com a artrite, esse conselho é ainda mais importante. Manter o corpo sempre em atividade impede a recuperação de microlesões que acontecem durante o treino. “O educador físico é a melhor pessoa para dosar o ritmo dos exercícios e as pausas entre eles para atingir um equilíbrio ideal, chamado de supercompensação. Por isso, esse profissional deve saber a gravidade do problema nas articulações para montar um treino que deixem as articulações ativas sem trazer malefícios”, diz Raul Santo.

fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/conheca-os-exercicios-mais-indicados-para-amenizar-a-artrite