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Atividade física para portadores de deficiência!

Todos sabem que a prática de atividades físicas é de grande eficácia para a promoção da saúde e bem-estar, não diferente para pessoas portadoras de deficiências ou mobilidade reduzida. Como para todos, os portadores de deficiências devem iniciar devagar, fazer três sessões de 10 minutos diariamente ou uma única sessão de 30 minutos. Pessoas sedentárias devem começar com intervalos de atividade entre 5 a 10 minutos e aumentar gradativamente. Quanto mais exercícios físicos fizerem mais o corpo corresponde e o retorno será uma vida saudável, independente e prazerosa. Mesmo aqueles que precisem de auxílio para realizar exercícios, devem ter sempre em mente que ele é o responsável pelos cuidados com seu corpo. Independentemente da modalidade escolhida é essencial fazer sempre algo que goste e que dê prazer ao realizá-lo.  5 esportes que podem ser praticados por portadores de deficiência: Judô/ Natação/ Tiro/ Bocha/ Vel.

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Estudo revela como dormir mal pode engordar

Pesquisadores americanos mostraram que a privação do sono por si só tem uma ação dupla no cérebro: intensifica a resposta diante de uma comida gordurosa e prejudica a capacidade de rejeitar alimento desse tipo.

Pesquisa publicada nesta terça-feira nos Estados Unidos explica como uma noite de sono mal dormida afeta o cérebro e aumenta o apetite das pessoas. A descoberta ajuda a explicar a relação entre uma noite de pouco sono e a preferência por alimentos calóricos. O estudo foi realizado na Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, e ganhou as páginas da revista Nature Communications.

De acordo com o trabalho, a privação do sono tem um efeito duplo na mente no que diz respeito ao apetite. Um deles é estimular a resposta de uma parte do cérebro que administra a motivação de o indivíduo comer diante de um alimento gorduroso – ou seja, a reação diante da ingestão de uma batata frita ou hambúrguer é mais forte quando se dorme pouco e estimula a pessoa a comer mais. Ao mesmo tempo, a falta de sono reduz a atividade do córtex frontal, parte do cérebro responsável por medir as consequências de se consumir determinado alimento e por tomar decisões de forma racional.

Ou seja: o cérebro de uma pessoa que dormiu mal responde de forma mais intensa a alimentos não saudáveis e, para piorar, tem prejudicada a sua capacidade de rejeitar esse tipo de comida. A pesquisa mostrou que esse impacto no cérebro ocorre mesmo quando as pessoas se alimentaram e não estão com fome.

A fome não justifica — Outra descoberta do estudo americano foi a de que a privação do sono, na verdade, não faz com que uma pessoa sinta mais fome do que sentiria se tivesse dormido adequadamente. Essa conclusão contraria outras pesquisas que explicaram a relação entre a privação do sono e a obesidade a partir da teoria de que, ao dormir pouco, uma pessoa precisa repor as calorias que queimou durante o tempo em que ficou acordada.

“Isso é importante porque mostra que as mudanças no cérebro que observamos são causadas pela privação do sono em si, e não somente por um possível prejuízo ao metabolismo”, disse ao jornal The New York Times Matthew Walker, professor de psicologia e neurociência da Universidade da Califórnia em Berkeley e um dos autores do estudo.

Avaliação — Participaram deste estudo 23 homens e mulheres saudáveis. Em uma ocasião, eles puderam dormir cerca de oito horas em um noite e, depois, foram ao laboratório dos pesquisadores, onde tomaram um pequeno café-da-manhã, com torrada e geleia. A equipe mostrou a esses participantes 80 imagens de alimentos diferentes e pediram que eles avaliassem a vontade de comer cada item. Durante o teste, uma máquina de exame de imagem mediu a atividade cerebral dos participantes. Uma semana após esse experimento, os mesmos participantes passaram pelo mesmo teste. Porém, dessa vez eles ficaram acordados a noite toda e puderam comer biscoitos e frutas para repor a energia que gastaram durante e noite em que ficaram acordados.

A pesquisa mostrou que quanto mais sono as pessoas sentiam, mais elas preferiam alimentos calóricos e gordurosos, como doces e frituras. Segundo os resultados, passar uma noite sem dormir fez com que os participantes quisessem comer 600 calorias a mais, em média, do que quando dormiram adequadamente. Além disso, as imagens do cérebro dos participantes reveleram a ação dupla que os alimentos calóricos têm no cérebro de uma pessoa que não dormiu adequadamente.

( Matéria publicada em portal Revista Veja São Paulo)